“As restrições ao domínio público e a falta de mecanismos que possibilitem o livre compartilhamento dos bens culturais é uma ameaça maior à propriedade intelectual hoje no mundo do que a pirataria” afirma o Ministro Gilberto Gil em uma entrevista dada à Agência Brasil em 2005.
Tempos se passaram e nada mudou. A pirataria está cada vez mais abrangente e especializada. É verdade que os maiores piratas de CD e DVD do Brasil não são os pobres camelôs nem eu, que “roubo” quase todos os dias, uma obra das entranhas da Internet, e sim os grandes comerciantes e empresários que estão por traz dessas e outras infrações.
Quando surgiu no Japão, um DVD Player custava cerca de R$ 1.000,00 a R$ 2.200,00 e uma obra em DVD mídia não saia por menos de R$ 100,00. No Brasil, a tecnologia chegou em 2001 e começou a ganhar força em 2003, quando à pirataria do CD já estava em alta. Às locadoras já estavam num processo de substituição da fita VHS para o DVD e os hackers já desenvolviam a tecnologia DIVx para clonar o DVD.
Em 2004, a popularidade do DVD aumentou com a queda do valor do DVD player chegando a R$ 500,00. Como se não bastasse, leitores de DVD que também copiavam a mídia entraram na jogada, os computadores pessoais já passavam a vir com um Drive de DVD – RW, ou seja, um drive que copiava o DVD, agregado a tudo isso, as mídias virgens também já estavam sendo vendidas. Sopa no mel!
Hoje, qualquer computador, por mais barato que seja possui um gravador de DVD. A mídia de DVD com capa sai por menos de R$ 1,00 e os aparelhos podem ser encontrados por até R$ 99,00. Sem contar que podemos encontrar e baixar tudo na rede, inclusive filmes que ainda não foram lançados.
As locadoras de filmes cobram proporcionalmente mais caro o valor de uma locação de DVD em relação ao que cobravam na época do VHS. Certos locais cobram R$ 7,00 pela locação de um lançamento. O mercado piratão cobra R$ 5,00 pelo mesmo lançamento, com uma diferença, você não precisa devolver e poderá assistir quantas vezes quiser.
Daí vem toda uma questão justa de direitos autorais, propriedade intelectual, entre outros pontos. O autor tem o direito de lucrar sobre a sua obra, mas quem mais perde quando alguém clona um musical ou um filme não são os artistas, diretores e nem cantores, são as grandes gravadoras e produtoras. É verdade que ha muito tempo os artistas já não lucram em cima de CD e DVD e sim com shows, publicidade, etc.
O ministério da Justiça, hoje dedica um espaço em seu site, para publicação de tudo que se relaciona a pirataria, tanto de produtos áudio –visuais, quanto tênis, softwares, roupas e muitos outros. O site é o http://www.mj.gov.br/combatepirataria/. Foi lançada também a campanha: Pirata Tô Fora! Só Uso Original (http://www.piratatofora.com.br/), uma campanha do Sindireceita e Ministério da Justiça.
É cada vez maior à ação da Polícia Federal em relação aos produtos piratas, em especial o comércio de CDs e DVDs. Tal ação só está se tornando exaustiva por conta de pressões estrangeiras (leia-se pressões estrangeiras como Hollywood, Sony, etc.) para que o governo do Brasil se posicione.
Mas, pelo o que estou observando, me parece que eles estão abrindo os olhos e partindo para a saída mais inteligente que é baratear os preços. Há um ano atrás, queria comprar as versões originais do filme O Chamado, não o remake americano e sim o original japonês, tido como raridade. Essa trilogia não saia por menos de R$ 150,00, o que sinceramente me desanimou. Só não fiz pirataria, pois não achava em locadoras. Outro dia, passeando por uma loja de departamento, na parte dedicada a áudio – visuais vi um balaio de DVDs com preços bastante chamativos, R$ 9,99, R$ 12,99 e os mais novos por R$ 19,99, entre eles encontrei os dois primeiros filmes da trilogia que eu queria há um ano atrás, ambos por R$ 20,00. Não acreditei e logo joguei na cestinha.
Agora virou moda, centenas de bons filmes a preço de banana, não só filmes como Cds também. Me parece que entenderam o recado da sociedade e estão resolvendo a questão com a solução que já era obvia, PREÇO!
Re-analisando prefiro comprar um filme original, com alta qualidade por R$ 9,99 do que um piratão por R$ 5,00, só não descarto a possibilidade de baixar o arquivo na internet caso eu ache.
O povo inconscientemente pede cultura. A vontade de ver um filme, de escutar um CD seja comercial ou cult, felizmente aflora no baixo clero. À família brasileira merece uma outra saída ao Domingão do Faustão, Gugu e Leão. E tenho dito, se o preço não baixar a solução é piratear.
Tempos se passaram e nada mudou. A pirataria está cada vez mais abrangente e especializada. É verdade que os maiores piratas de CD e DVD do Brasil não são os pobres camelôs nem eu, que “roubo” quase todos os dias, uma obra das entranhas da Internet, e sim os grandes comerciantes e empresários que estão por traz dessas e outras infrações.
Quando surgiu no Japão, um DVD Player custava cerca de R$ 1.000,00 a R$ 2.200,00 e uma obra em DVD mídia não saia por menos de R$ 100,00. No Brasil, a tecnologia chegou em 2001 e começou a ganhar força em 2003, quando à pirataria do CD já estava em alta. Às locadoras já estavam num processo de substituição da fita VHS para o DVD e os hackers já desenvolviam a tecnologia DIVx para clonar o DVD.
Em 2004, a popularidade do DVD aumentou com a queda do valor do DVD player chegando a R$ 500,00. Como se não bastasse, leitores de DVD que também copiavam a mídia entraram na jogada, os computadores pessoais já passavam a vir com um Drive de DVD – RW, ou seja, um drive que copiava o DVD, agregado a tudo isso, as mídias virgens também já estavam sendo vendidas. Sopa no mel!
Hoje, qualquer computador, por mais barato que seja possui um gravador de DVD. A mídia de DVD com capa sai por menos de R$ 1,00 e os aparelhos podem ser encontrados por até R$ 99,00. Sem contar que podemos encontrar e baixar tudo na rede, inclusive filmes que ainda não foram lançados.
As locadoras de filmes cobram proporcionalmente mais caro o valor de uma locação de DVD em relação ao que cobravam na época do VHS. Certos locais cobram R$ 7,00 pela locação de um lançamento. O mercado piratão cobra R$ 5,00 pelo mesmo lançamento, com uma diferença, você não precisa devolver e poderá assistir quantas vezes quiser.
Daí vem toda uma questão justa de direitos autorais, propriedade intelectual, entre outros pontos. O autor tem o direito de lucrar sobre a sua obra, mas quem mais perde quando alguém clona um musical ou um filme não são os artistas, diretores e nem cantores, são as grandes gravadoras e produtoras. É verdade que ha muito tempo os artistas já não lucram em cima de CD e DVD e sim com shows, publicidade, etc.
O ministério da Justiça, hoje dedica um espaço em seu site, para publicação de tudo que se relaciona a pirataria, tanto de produtos áudio –visuais, quanto tênis, softwares, roupas e muitos outros. O site é o http://www.mj.gov.br/combatepirataria/. Foi lançada também a campanha: Pirata Tô Fora! Só Uso Original (http://www.piratatofora.com.br/), uma campanha do Sindireceita e Ministério da Justiça.
É cada vez maior à ação da Polícia Federal em relação aos produtos piratas, em especial o comércio de CDs e DVDs. Tal ação só está se tornando exaustiva por conta de pressões estrangeiras (leia-se pressões estrangeiras como Hollywood, Sony, etc.) para que o governo do Brasil se posicione.
Mas, pelo o que estou observando, me parece que eles estão abrindo os olhos e partindo para a saída mais inteligente que é baratear os preços. Há um ano atrás, queria comprar as versões originais do filme O Chamado, não o remake americano e sim o original japonês, tido como raridade. Essa trilogia não saia por menos de R$ 150,00, o que sinceramente me desanimou. Só não fiz pirataria, pois não achava em locadoras. Outro dia, passeando por uma loja de departamento, na parte dedicada a áudio – visuais vi um balaio de DVDs com preços bastante chamativos, R$ 9,99, R$ 12,99 e os mais novos por R$ 19,99, entre eles encontrei os dois primeiros filmes da trilogia que eu queria há um ano atrás, ambos por R$ 20,00. Não acreditei e logo joguei na cestinha.
Agora virou moda, centenas de bons filmes a preço de banana, não só filmes como Cds também. Me parece que entenderam o recado da sociedade e estão resolvendo a questão com a solução que já era obvia, PREÇO!
Re-analisando prefiro comprar um filme original, com alta qualidade por R$ 9,99 do que um piratão por R$ 5,00, só não descarto a possibilidade de baixar o arquivo na internet caso eu ache.
O povo inconscientemente pede cultura. A vontade de ver um filme, de escutar um CD seja comercial ou cult, felizmente aflora no baixo clero. À família brasileira merece uma outra saída ao Domingão do Faustão, Gugu e Leão. E tenho dito, se o preço não baixar a solução é piratear.
* Leonardo Parente