Interessante como é bom escrever sobre improdutividade criativa, significa o quanto você está com vontade de voltar a escrever por livre e espontânea vontade. Atualmente estou estagiando em uma assessoria de comunicação, numa ótima empresa, com um salário justo. Estou acabando o semestre, ano que vem formalizo o carma de ser “periodista”.
Tempo tomado e muita preguiça criativa, leitura lenta de dois livros: Negócio Seguinte de Luiz Carlos Marciel e On The Road de Jack Kerouac, um dos livros e de reportagens e entrevistas, o outro literatura “junkie”. Confesso que fico com o “contraculturísta brasuca”. Acho que as histórias da contracultura, são melhores quando contadas, biografada, pelo menos em relação a On The Road. Estou na metade e preciso dizer que não estou amando, creio que terei que ler novamente para tirar a prova dos nove, mas não me engano, nunca consegui ler mais uma vez um livro que não curti.
Tenho a segunda edição de Negócio Seguinte que comprei no sebo do argentino da Berinjela, ali perto do Elevador Lacerda, a coletânea foi lançada em 1982 pela Codecri. Ele está todo fodido, soltando as páginas, na primeira está escrito PT 3A, 28/12/1983, certamente a data que alguém comprou ou ganhou. O livro foi mais um da coleção do Pasquim. Entrevistas do caralho como as dos Novos Baianos e a de Glauber Rocha, nos fazem ler do início ao fim.
On The Road de um todo não é ruim, pelo contrário é bom, só que eu não posso dizer que seja algo que mudou a minha vida, o título pé na estrada me chamou mais a atenção do que a idéia de ser um bíblia dos jovens dos anos 60, isso porque tenho o sangue mochileiro, e nessa questão Sal Paradise e Dean Moriaty, personagens principais decepcionam um pouco, pelo menos a mim, a forma americana de ser mochileiro não me agradou.
Assim que acabar de ler um dos dois, certamente lerei algo de Júlio Verne, sempre colocando muita aventura nos seus textos e alguma barreira que o personagem precisa ultrapassar, isso me instiga, na minha opinião, Verne é o melhor mochileiro que já existiu.
Tenho a segunda edição de Negócio Seguinte que comprei no sebo do argentino da Berinjela, ali perto do Elevador Lacerda, a coletânea foi lançada em 1982 pela Codecri. Ele está todo fodido, soltando as páginas, na primeira está escrito PT 3A, 28/12/1983, certamente a data que alguém comprou ou ganhou. O livro foi mais um da coleção do Pasquim. Entrevistas do caralho como as dos Novos Baianos e a de Glauber Rocha, nos fazem ler do início ao fim.
On The Road de um todo não é ruim, pelo contrário é bom, só que eu não posso dizer que seja algo que mudou a minha vida, o título pé na estrada me chamou mais a atenção do que a idéia de ser um bíblia dos jovens dos anos 60, isso porque tenho o sangue mochileiro, e nessa questão Sal Paradise e Dean Moriaty, personagens principais decepcionam um pouco, pelo menos a mim, a forma americana de ser mochileiro não me agradou.
Assim que acabar de ler um dos dois, certamente lerei algo de Júlio Verne, sempre colocando muita aventura nos seus textos e alguma barreira que o personagem precisa ultrapassar, isso me instiga, na minha opinião, Verne é o melhor mochileiro que já existiu.